TERÇA FEIRA (29/10/2013)
TURMA 31/MATUTINO

Muitas pessoas têm uma ideia formada do
que vem a ser alcoolismo, ficando claro que o ser humano que vive nas
ruas, de bar em bar, afastado da família e que um dia passou a sofrer de
cirrose (degeneração do fígado) é um dependente do álcool. No entanto,
muitos outros dependentes descrevem o seu uso como “social”.
http://www.revistarecriar.com.br/saude/os-efeitos-do-alcool-no-organismo/
http://www.revistarecriar.com.br/saude/os-efeitos-do-alcool-no-organismo/
À
partir do tema Efeitos do álcool no organismo, fazer pesquisa em diversos sites da web e em
dupla elaborar trabalho descritivo. Fazer cabeçalho e desenvolvimento e
postar hoje, aqui no blog, no campo COMENTÁRIOS.
Lithele Eluane Dill
Profª da disciplina
Ilizeu Pires de Camargo
Profº Sala de Tecnologias
EEB.SÃO JOSÉ
ResponderExcluirNOME;Lenoir Bourscheid e Carlos Deters turma; 31
Efeitos do álcool no organismo
A Overdose é o termo que usamos quando referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo, causando intoxicação no indivíduo. No caso do álcool, se você bebeu muito, provavelmente sentirá tonturas, vômitos, se sentirá eufórico, ou deprimido, dentre outras características. Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas da famosa "ressaca": uma reação do seu corpo a essa ingestão demasiada. 40 miligramas de etanol por 100 mililitros são suficientes para gerar o quadro de euforia, causando esse desconforto no dia posterior.
O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, causando a gastrite. Essa confere muito desconforto ao portador, uma vez que causa ardência, queimação, dores de cabeça, etc. Outras consequências, e ainda mais graves, são: o aumento da pressão arterial, problemas no coração e pâncreas, hepatite e cirrose. Distúrbios do sistema nervoso, como desatenção e tremedeira, também podem fazer parte do quadro.
As células do fígado também usam colesterol para a produção da bile, substância química com capacidades digestivas. Uma das principais doenças do fígado é a cirrose que é uma doença crônica causada pela destruição das células, sendo irreversível se não for tratada a tempo, o processo leva à falência total do fígado e a morte. A cirrose ocorre mais frequentemente em alcoólatras, especialmente se sua dieta é pobre.
Portanto, o álcool, lesa diretamente a célula hepática, alterando seu metabolismo e provocando sua morte. O O metabolismo do etanol ocorre no fígado por trê enzimas que é responsável por cerca de 10% do metabolismo do álcool, este quando ingerido é absorvido rapidamente no estômago (20%) e intestino delgado (80%).
Muito bem Lenoir...
ExcluirPessoal, os demais trabalhos enviados não apareceram aqui até que todos 31 e 32 tenham enviados. No final da aula, posto num comentário os trabalhos que estão enviados e esperando aprovação para aparecer aqui no blog.
Prof. Ilizeu
Escola de Educação Básica São José – Sede Capela
ResponderExcluirAlunas: Carina Hahn e Chrislaine Ritter Disciplica: Química
Prof.: Lithele Eluane Dill Turma: 31
Data: 29/10/2013
OS EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
Overdose é o termo que usamos quando referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo, causando intoxicação no indivíduo. No caso do álcool, se você bebeu muito, provavelmente sentirá tonturas, vômitos, se sentirá eufórico – ou deprimido, dentre outras características. Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas de ''ressaca''.O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, causando a gastrite.
Caso deseje mesmo beber, procure se alimentar antes e durante, priorizando alimentos ricos em amido. Evite beber excessivamente, procurando revezar, entre um copo e outro de bebida, um copo de água, para evitar a desidratação dos neurônios, responsável pela ressaca.
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, a concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se observam são:
- Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
- Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
- Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
- Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;
- Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte. O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.
Alcoolismo é doença:
É o que a medicina afirma, mas a maior dificuldade das pessoas é entender como isso funciona. Alguns acham que é falta de vergonha; outros, que é falta de força de vontade, personalidades desajustadas, problemas sexuais, brigas familiares, etc.; outros, até, que é coisa do "capeta", outros acham que leva algum tempo para desenvolver tal "vício". A verdade é que algumas pessoas nascem com o organismo predisposto a reagir de determinada maneira quando ingerem o álcool. Aproximadamente dez em cada cem pessoas nascem com essa predisposição, mas só desenvolverão esta doença se entrarem em contato com o álcool.
E.E.B SÃO JOSÉ
ResponderExcluirNOME :JUNINHO E ÉRICO
DATA:29/10/2013
PROFESSORA:LITIELE DILL
TRABALHO DE QUÍMICA
EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
O álcool é uma substância que preocupa enormemente os sistemas de saúde, estimando-se o número de dependentes entre 10% e 15% da população mundial.
Muitas pessoas têm uma ideia formada do que vem a ser alcoolismo, ficando claro que o ser humano que vive nas ruas, de bar em bar, afastado da família e que um dia passou a sofrer de cirrose (degeneração do fígado) é um dependente do álcool. No entanto, muitos outros dependentes descrevem o seu uso como “social”.
O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais. O álcool da aguardente vem da fermentação da cana-de-açúcar, e o da cerveja, da fermentação da cevada, por exemplo. Quando ingerido, o etanol é digerido no estômago e absorvido no intestino. Pela corrente sanguínea suas moléculas são levadas ao cérebro.
A longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Dessa forma, havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo. O álcool no organismo causa inflamações, que podem ser:
- gastrite, quando ocorre no estômago;
- hepatite alcoólica, no fígado;
- pancreatite, no pâncreas;
- neurite, nos nervos
É no intestino que 75% das moléculas de etanol passam para o sangue
O caminho do Álcool
1. O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que a pessoa toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca
2. Pelo esôfago, a bebida chega ao estômago. Até deixar esse órgão só 25% do etanol entrou no sangue. O resto só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado – órgão cheio de vasos e membranas permeáveis
3. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como a presença de comida no estômago e a velocidade com que a pessoa bebeu
4. Quando cai no sangue, as moléculas de etanol são transportadas para todos os tecidos que têm células com alta concentração de água – órgãos como cérebro, fígado, coração e rins
5. No fígado 90% das moléculas de etanol são metabolizadas – quebradas em partes menores para facilitar sua eliminação. Ele processa por hora o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo e causa vários efeitos no corpo:
Os efeitos nos órgãos
Ação nos rins aumenta a produção de xixi em 50%
No cérebro
1. Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor – substância que leva mensagens entre as células – serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso,um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica
2. Se a pessoa segue bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação do glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos,a pessoa perde desde a coordenação até o autocontrole
No estômago
1. O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjôo e mal-estar.
2. O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. A pessoa se sente mais aliviada após vomitar porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas do etanol.
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO JOSÉ
ResponderExcluirALUNOS: Jardel Kessler Hahn , Alessandro Giehl
TURMA: 31
DISCIPLINA: Química
Efeitos Do Álcool No Organismo
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora. Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono.
Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma. Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.
O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como endurecimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior probabilidade de sentir esses efeitos.
A pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, ao longo do tempo, pode desenvolver dependência do álcool, condição esta conhecida como "alcoolismo". Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica, sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de todos estes fatores.
Diversos são os problemas causados pela bebida alcoólica pesada e prolongada:
Sistema Nervoso - o álcool inibe algum dos sistemas de memória impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período de embriaguez. Induz a sonolência, mas o sono sob efeito do álcool não é natural, tendo sua estrutura registrada no eletroencefalograma alterado.
Sistema Gastrintestinal - Grande quantidade de álcool ingerida de uma vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a sangramentos além de enjoo, vômitos e perda de peso. Esses problemas costumam ser reversíveis, mas as varizes decorrentes de cirrose hepática além de irreversíveis são potencialmente fatais devido ao sangramento de grande volume que pode acarretar. A cirrose hepática é um dos problemas mais falados dos alcoólatras; é um problema irreversível e incompatível com a vida, levando o alcoólatra lentamente à morte.
Câncer - Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral.
Sistema Cardiovascular - Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames consequentes. É relativamente comum a ocorrência de um acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de bebida.
Quando o usuário passa do consumo social e moderado, para o consumo compulsivo e dependente, seu organismo se torna tolerante a substancia, sendo necessária a ingestão de quantidades cada vez maiores para se obter os mesmos efeitos. Caso ocorra a suspensão do consumo, o dependente pode sofrer com a síndrome da abstinência.
Escola de Educação Básica São José
ResponderExcluirAlunas:Naiara e Monica;
Turma:31
Efeitos do Álcool no Organismo
Ao se falar em dependência química, a maior preocupação é em relação as drogas ilícitas como,a cocaína,a maconha,o crack,o ecstasy,entre outras.Mas infelizmente,o maior inimigo está camuflado e tido como socialmente aceitável.O álcool nem sequer é considerado uma droga que causa dependência física e psicológica por grande parte da sociedade.Sua venda é livre e integra a cultura atual,ligada ao lazer e à sociabilidade.
O efeito relaxante causado nas doses iniciais desaparece com o aumento do consumo.Se o convívio com uma pessoa embriagada incomoda, isso é muito pouco diante dos males que o álcool causa e que não se restringem às doenças do fígado.As mudanças emocionais que num momento transformam o alcoolista alegre num indivíduo violento é responsável não só pelo aumento da criminalidade, mas também pela desestruturação de muitas famílias.
Beber com moderação é possível, mas raros são os que reconhecem estar fazendo uso abusivo e nocivo do álcool.Muitos ainda não são dependentes, mas correm riscos que devem e podem ser evitados.Não se pode esquecer de que a grande maioria dos acidentes de trânsito ocorre quando está no volante uma pessoa alcoolizada.
Overdose é o termo que utilizamos quando nos referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo,que causa intoxicação no indivíduo.
Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas da "ressaca": uma reação do corpo a uma ingestão demasiada de álcool (40 miligramas de etanol por 100 mililitros são suficientes para gerar o quadro de euforia,causando esse desconforto no dia seguinte).
O coma alcoólico seria o próximo quadro, necessitando-se de internação e aplicações de insulina, lavagens estomacais e outros tratamentos,de acordo com a intoxicação (300 mg de etanol por 100 mL de sangue, aproximadamente, levam o indivíduo a esse quadro). Uma intoxicação mais severa (aproximadamente 500 mg por 100 mL),leva geralmente a morte por overdose.
O uso excessivo e prolongado do álcool causa irritação na mucosa estomacal, causando a gastrite. Essa causa muito desconforto ao portador,causando ardência, queimação, dores de cabeça, etc. Outras conseqüências, e ainda mais graves, são:o aumento da pressão arterial,problemas no coração e pâncreas,hepatite e cirrose.Alterações do sistema nervoso,como desatenção e tremedeira, também podem fazer parte do quadro.
Quando o álcool já está no sangue,não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos.Os efeitos do álcool dependem de fatores como:a quantidade de álcool ingerido em determinado período,uso anterior de álcool e a concentração de álcool no sangue.O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue.Os sintomas que se observam são:
- Doses até 99mg/dl:sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
- Doses entre 100 e 199mg/dl:aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
- Doses entre 200 e 299mg/dl:fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
- Doses entre 300 e 399mg/dl:anestesia, lapsos de memória, sonolência;
- Doses maiores de 400mg/dl:insuficiência respiratória, coma, morte.
Portanto,os efeitos do uso prolongado do álcool são diversos.Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado,coração e do sistema digestivo.Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool,observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.
Escola de Educação Básica São José
ResponderExcluirDisciplina: Química Professora: Lithele Dill
Data: 29/10/2013 Turma: 31
Alunas: Karina Schwengber e Taiza Ritter
Efeitos do álcool no organismo
Quando se fala em dependência química, a preocupação maior é com as drogas ilícitas, como a cocaína, maconha, crack, ecstasy, entre tantas outras. No entanto, o grande inimigo é dito como socialmente aceitável. O álcool nem sequer é considerado uma droga que causa dependência física e psicológica por grande parte da sociedade. Sua venda é livre e ele está presente na cultura atual na forma de lazer e à sociabilidade. “Uma reunião em casa de amigos, o happy hour depois de um dia estafante, a balada de sábado à noite, a paradinha no bar na saída do escritório não têm sentido sem a bebida alcoólica.”.
O efeito relaxante das doses iniciais, porém, desaparece com o aumento do consumo. Se o convívio com uma pessoa embriagada incomoda, isso não é nada diante dos males que o álcool pode causar e que não se restringem às doenças do fígado. A labilidade emocional que num instante transforma o alcoolista risonho num indivíduo violento é responsável não só pelo aumento da criminalidade, mas também pela desestruturação de muitas famílias.
Beber com moderação é possível, mas raros são os que reconhecem estar fazendo uso abusivo e nocivo do álcool. Muitos ainda não são dependentes, mas incorrem em riscos que deveriam e poderiam ser evitados. Não se pode esquecer de que a grande maioria dos acidentes de trânsito ocorre quando está no volante uma pessoa alcoolizada.
Ninguém injeta álcool na veia. A partir do momento em que a bebida cai no estômago, o álcool é absorvido rapidamente pelo estômago e duodeno e, em instantes, cai na circulação sanguínea. Na primeira passagem pelo fígado, começa a ser parcialmente metabolizado, ou seja, o organismo procura formas para livrar-se dele, destruindo suas moléculas e expelindo pequena porcentagem delas pela urina, suor, hálito, etc. O que sobra desse metabolismo inicial vai exercer sua ação em todo o organismo, pois são necessárias várias passagens pelo fígado para que ele seja destruído completamente.
É no fígado, portanto, que a estrutura química do álcool é alterada e ele é decomposto em gás carbônico e água.
A capacidade de o fígado destruir o álcool é limitada mas constante. Leva mais ou menos uma hora para o fígado metabolizar um copo de vinho e não há nada que se possa fazer para acelerar esse processo. Então, se a pessoa tomou dez copos de vinho, vai ficar com álcool no sangue por pelo menos dez horas (as pessoas perguntam se glicose ou café forte, por exemplo, ajudam a eliminar o álcool mais depressa, isso não acontece sob hipótese alguma).
Em doses baixas, o efeito do álcool pode ser até agradável. No entanto, se as doses forem aumentadas agudamente, além do efeito relaxante ocorre torpor mais intenso e até coma alcoólico, que é raro, mas não improvável.
É no intestino que 75% das moléculas de etanol passam para o sangue
O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que a pessoa toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca. Pelo esôfago, a bebida chega ao estômago.
Até deixar esse órgão só 25% do etanol entrou no sangue. O resto só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como a presença de comida no estômago e a velocidade com que a pessoa bebeu. Quando cai no sangue, as moléculas de etanol são transportadas para todos os tecidos que têm células com alta concentração de água - órgãos como cérebro, fígado, coração e rins. No fígado 90% das moléculas de etanol são metabolizadas - quebradas em partes menores para facilitar sua eliminação. Ele processa por hora o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo.
E.E.B. SÃO JOSÉ
ResponderExcluirALUNOS: ALEXSANDER E LEANDRO DATA: 29/10/13
EFEITOS DO ALCOOL NO ORGANISMO
Os efeitos do consumo do álcool a curto prazo são conhecidos: ressacas, cansaço, má aparência.
A longo prazo, a ingestão da substância está associada a várias condições, entre elas o câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras.
Pesquisas também associaram o consumo de álcool em doses elevadas à problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.
Entretanto, estudos também concluíram que, ingerida com moderação, a substância pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação de coágulos sanguíneos.
As mensagens são contraditórias, levando especialistas ouvidos pela BBC a recomendar que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de conscientização.
Não existe nível absolutamente seguro de consumo de álcool, dizem. Mas se você quer beber, não exceda 21 unidades por semana para homens e 14 unidades por semana para mulheres.
Problemas Cardíacos e Câncer
A ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.
O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames, além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.
As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas.
Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu que o consumo de álcool provoca pelo menos 13 mil casos de câncer por ano na Grã-Bretanha, nove mil em homens e quatro mil em mulheres.
"Não há a ocorrência de uma célula cancerosa a não ser que o DNA seja alterado. Quando você bebe, o acetaldeído está corrompendo o DNA da vida e colocando você no caminho para o câncer".
Imunidade e Fertilidade
Um relatório publicado recentemente na revista científica Bio Med Central (BMC) Innunology revelou que o álcool afeta a capacidade do organismo de combater infecções virais.
E estudos sobre fertilidade indicam que mesmo o consumo moderado da substância diminui a probabilidade de uma mulher conceber. Nos homens, o consumo excessivo diminui a qualidade e quantidade de esperma.
Fígado
O médico Nick Sheron, que comanda a unidade de fígado do Southampton General Hospital, na Inglaterra, disse que os mecanismos por meio dos quais o álcool prejudica o organismo não são claros.
"A toxicidade do álcool é complexa, mas sabemos que há um relacionamento próximo e claro".
Quanto maior a ingestão semanal, maior o dano ao fígado e esse efeito aumenta exponencialmente em alguém que bebe de seis a oito garrafas de vinho - ou acima disso - nesse período.
Consumo Recomendado
A diretora de pesquisas do Institute of Alcohol Studies, Katherine Brown, disse que as orientações atuais sobre o consumo de álcool e a forma como essas diretrizes são comunicadas à população podem estar contribuindo para a desinformação do público.
"Precisamos ser cuidadosos quando sugerimos que existe um nível 'seguro' de ingestão. Na verdade, precisamos explicar que existem riscos associados ao consumo do álcool e que quanto menos você bebe, menor seu risco de desenvolver problemas de saúde".
Consumo de álcool: Os principais riscos à saúde
Três drinks por dia estão associados a:
• Cãnceres da cavidade oral e faringe, esôfago, laringe, seio, fígado, cólon e reto
• Cirrose hepática
• Hipertensão
• Pancreatite crônica
Consumo em excesso: efeitos menos conhecidos
• Problemas digestivos
• Espinhas e inchaço no rosto
• Celulite
• Perturbações ao sono
• Depressão
• Perda de memória recente
• Diminuição na fertilidade